Pôr do Sol no Alentejo
Seguidores
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Às vezes ele detestava-a, outras: desejava-a! Quando ela lhe apareceu na vida: jovem, bela, doce …
Foi como uma lufada de ar fresco; um remoçar dos sentidos…
Uma excitante ilusão!
Após os primeiros
tempos, as realidades clarificaram-se…
Ela dizia que gostava dele, ele esforçava-me para
acreditar!
Era duro um homem saber, que uma mulher só o queria pelo
dinheiro que ele lhe dava. Ele bem queria se iludir mas, ela só lhe aparecia quando
lhe queria pedir algo…
Depois: desaparecia voltando dias depois: docíssima, sensual
e disponível…
Era difícil ele não aceder aos seus pedidos…
Pobre diabo…
Sabia que ela era uma puta mas, continuava, continuava…
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
La nuit
La nuit, oh la nuit...
La douceur de sa face!
Face noire, mais douce,
Si douce.
Elle viens sans rien demander.
La nuit s'arrive -
Elle me donne ses caresses
Et je fais silence (finalement).
Avec tendresse en ses mains
Elle défait mon coiffé
A noite, oh a noite ...
A doçura da sua face!
Face escura, mas suave,
Tão doce.
Ela vem sem pedir.
Se chega a noite -
Ela me dá suas carícias
Silêncio e eu (finalmente).
Com ternura em suas mãos
Ela desfez o meu desgaste.
Autor: Ricardo Fernandes
http://facebook.com/goul.junoubi
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
NUMA TORRE AMURALHADA
♥-------------♥------------♥
Eu plantei uma floresta do nada,
Como se fosse o próprio Deus.
No meio dela ergui uma torre amuralhada
No interior da qual pus os olhos teus.
Tu dormias. Tu respiravas mansamente.
Tu estavas ignorante da minha presença.
E no entanto eu te observava de perto,
Com remorso pela minha ofensa.
De modo a tu não despertares,
Pedindo em seguida pelo retorno,
Envolvi de sono eterno e mágico
O ar que te estava ao entorno.
Invado os teus sonhos. Destarte
Invado até o corpo de vossa mercê.
A natureza não nos permite tal arte,
Mas se permitisse teríamos um bebé.
Autor: Ricardo Fernandes
Bem-hajas Ricardo
Fernandes.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Porquê um blogue
Quando comecei: primeiro foi a
excitação de ter conseguido criar fisicamente o blogue, depois foi o arrumar do
espaço e finalmente publicar qualquer coisa.
Tinha que fazer qualquer
coisa: ou escrevia algo ou publicava textos de outras pessoas que me
agradassem.
Comecei a escrever, já há
muito que o não fazia e gostei da experiência. Além de alguns textos em prosa,
fiz um trabalho de pesquisa sobre um país que me fascina: a Índia. Também perdi
a vergonha e publiquei alguns poemas.
Escrevo para quem?
Essencialmente para mim, mas sei que qualquer pessoa no mundo, me pode ler,
principalmente os falantes do português, por essa razão tenho cuidado com o que
escrevo.
No mundo dos blogues, se
quisermos que nos leiam, é necessário sejamos seguidores de outras pessoas. É
essencial que se comente o que os outros escrevem. Ou seja, se queres que te
comentem, tens que comentar! E está certíssimo.
Pessoalmente que disponho de
pouco tempo, porque tenho a minha vida profissional e somente por pequenos
períodos, depois do jantar, é que passo por aqui e nem sempre. Visito muito
pouco as pessoas que sigo e comento ainda menos. Logicamente ninguém me
comenta! Para mim não tem importância. Escrevo o que me vai na alma e publicar
no blogue é para mim, um desafio para a minha timidez natural, que se
tranquiliza um pouco, pensando que ninguém me irá ler.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Incertezas
Que procuras?
O que te faz demandar
Por outras filosofias
Sem saberes ao certo o que buscas?
É incansável no teu caminhar!
Avanças e recuas,
Como as ondas do mar
Neste oceano selvagem!
Desordenado e insatisfeito
Remóis mil pensamentos
Que não param nunca de marulhar!
Atormentas-te com o passado
Esquecendo o sol…
Perdendo a tua essência…
Que se vai esgotando…
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
La Chambre
A solidão por vezes é tão cruel,
Cortante e fria como gelo.
Triste e amarga como o fel.
Aqui estou eu, pensando em ti, amor…
Pensando nos teus lábios de mel!
Em teu rosto, cujo esplendor:
Incendeia-me e arrepia-me a pele.
Acalentando em mim o desejo;
Sonhando com os beijos teus:
Tão singelo quarto, almejo!
Lembrando a doçura dos
olhos teus...
O teu singelo quarto, agora me parece:
Um paraíso oferecido por Deus.
Dedicado a uma flor perdida algures pelas inquietações da
vida.
Imagem: La chambre de Van Gogh
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Aparências
Maldito espelho;
Que me mostras a realidade!
Que destróis as minhas fantasias;
Que expões, nua e crua a verdade!
Será que mostras mesmo o autêntico?
Não será a tua verdade aparente?
Não mostrarás apenas um rosto:
Patinado pelo tempo!
Endurecido pela vida!
Castigado pelo fado!
Não será tudo uma ilusão?
Para me enganares.
Iludes! Espelho…
Quem tu mostras, não sou eu!
Mostras o outono!
Mas, eu sinto, penso, sonho…
Como se fosse primavera…
Subscrever:
Mensagens (Atom)