Pôr do Sol no Alentejo

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Chuva de Novembro

Quando olho nos seus olhos
Vejo um amor contido
Querida, quando a tenho nos braços
Sabe que sinto a mesma coisa?
Nada dura para sempre,
Sabemos os dois que o coração
Pode mudar
É difícil manter acesa a chama
Na chuva fria de Novembro.
Vivo este drama há muito tempo,
Tentando livrar-me da dor
Mas sei que amantes sempre vêm e vão
Ninguém ao certo sabe quem deixa quem
Ir-se embora
Se eu e você, pudéssemos
Dar um tempo

quinta-feira, 27 de novembro de 2014


Quem quer  ver a barca à vela,
Que se vai deitar ao mar,
Nossa senhora vai nela,
E os anjinhos a remar

 São Vicente é o piloto,
Jesus Cristo o general,
Que linda bandeira leva,
A bandeira de Portugal !


Quantos poemas e quantos textos eu ainda conservo na memória dos tempos de infância, dos livros da instrução primária que eram iguais em todo o território nacional e que passavam dos irmãos mais velhos para os mais novos.
A Barca à Vela era um desses poemas que eu sabia e ainda sei de cor, assim como outros textos que nos serviam de lições para leitura e interpretação, ditado, redacção e por fim desenho. Belos tempos! 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Acredito tanto na culpabilidade de Sócrates como acredito na isenção do poder Judicial em relação aos actuais donos do poder político!
Cheira-me a compadrio…
Sócrates é um preso político sob a capa de uma farsa idêntica às que já lhe haviam criado anteriormente.

 Também não me esqueço do ódio de estimação que os juízos lhe tinham: ele teve a coragem de mexer na vaca sagrada que é o funcionamento dos tribunais. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Por vezes as acções das pessoas com que lidamos deixam-nos completamente desiludidos, é claro que não são todas as pessoas, mas sim, aquelas de quem não estávamos à espera.
 Como é possível que uma pessoa, a quem nós tanto bem fazemos, que ajudamos constantemente com dinheiro e outros bens materiais para lhes aliviar a miséria em que vivem, nos tente enganar e até de certo ponto passarem-nos atestados de estupidez.

Não se pode ser bom, nem tão pouco condoer-nos do estado de alguém porque o pago é de uma ingratidão que até dói Não quero dizer com isso que que eu queira que me agradeçam! De modo nenhum! O que eu quero é que não me paguem o bem que lhes faço com canalhices. 

domingo, 23 de novembro de 2014

Ele adorava o corpo dela! Adorava toca-lhe acariciar-lhe os seios com as mãos e com a língua, de lhe apertar as nádegas com ambas as mãos, de sentir os contornos da sua vulva, de lhe mordiscar o pescocinho, de beijar-lhe a boca e sentir a língua dela tocar na sua. Porém, ele sabia que não era correspondido! Sentia que ela aceitava as suas carícias com alguma relutância e não sentia o mesmo prazer que ele, mas sim, fastio e alguma impaciência! Não eram raras as vezes que entre um beijo e uma carícia, ela lhe falava de coisas materiais que queria comprar.

 Quase todas as mulheres apreciam os chamados preliminares, mas ela dispensava-os! Queria ir logo aos finalmente para despachar! Acho até, que ela dispensava tudo! Tudo menos o dinheiro que ele lhe dava.    

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Portugal... por Neruda










Portugal,

vuelve al mar, a tus navíos,
 Portugal, vuelve al hombre, al marinero,
 vuelve a la tierra tuya, a tu fragancia,
 a tu razón libre en el viento,
 de nuevo
 a la luz matutina
 del clavel y la espuma.

Muéstranos tu tesoro,
 tus hombres, tus mujeres.
 No escondas más tu rostro
 de embarcación valiente
 puesta en las avanzadas de Océano.

Portugal, navegante,
 descubridor de islas,
 inventor de pimientas,
 descubre el nuevo hombre,
 las islas asombradas,
 descubre el archipélago en el tiempo.

La súbita
 aparición
 del pan
 sobre la mesa,
 la aurora,
 tú, descúbrela,
 descubridor de auroras.

Cómo es esto?

Cómo puedes negarte
 al ciclo de la luz tú que mostraste
 caminos a los ciegos?

Tú, dulce y férreo y viejo,
 angosto y ancho padre
 del horizonte, cómo
 puedes cerrar la puerta
 a los nuevos racimos
 y al viento con estrellas del Oriente?


Proa de Europa, busca
 en la corriente
 las olas ancestrales,
 la marítima barba
 de Camoens.

Rompe
 las telaranãs
 que cubren tu fragrante arboladura,
 y entonces
 a nosotros los hijos de tus hijos,

aquellos para quienes
 descubriste la arena
 hasta entonces oscura
 de la geografía deslumbrante,
 muéstranos que tú puedes
 atravesar de nuevo
 el nuevo mar oscuro
 y descubrir al hombre que ha nacido
 en las islas más grandes de la tierra.

Navega, Portugal, la hora
 llégó, levanta
 tu estatura de proa
 y entre las islas y los hombres vuelve
 a ser camino.

En esta edad agrega
 tu luz, vuelve a ser lámpara:
 aprenderás de nuevo a ser estrella.

Pablo Neruda






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