Pôr do Sol no Alentejo

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segunda-feira, 5 de maio de 2014





Se pudéssemos classificar a classe média de 0 a 20, poderíamos dizer que, quem estivesse próximo do zero estaria muito próximo da pobreza, assim como quem estivesse próximo vinte, estaria próximo da riqueza. Diríamos que a classe média portuguesa e provavelmente a dos outros países também, é móvel e vai- se deslocando umas vezes mais para o lado do zero outras para o lado do vinte, de acordo com o sucesso ou o fracasso das vivências dos cidadãos.

 Nesta época onde grassa o desemprego e as condições económicas deterioram-se, sem dúvida que a classe média se vai deslocando mais para o lado do zero.
Uma pessoa é rica porque já vêm de famílias ricas ou porque tiveram sucesso nos negócios ou porque trabalharam muito e economizaram, ou por outra razão qualquer. Os ricos são uma minoria, muitos deles usam o seu dinheiro para criar mais riqueza para eles e para os outros. Ser rico é um desejo da grande maioria dos cidadãos, o dinheiro não é tudo na vida, mas ajuda muito, costuma dizer-se.
Os pobres são outra minoria embora em muito maior numero que os ricos, infelizmente. Também eles ou já vêm de famílias pobres ou ficaram pobres por desgraças da vida. É neste sector social que eu acho que o estado deve intervir mais. São sobre estas pessoas que deveram incidir os holofotes no sentido de os ajudar a encontrar o seu caminho. Pessoalmente sou contrário à atribuição se subsídios permanentes. Acho que se deveria dar, a essas pessoas, dois tipos de ajuda: a primeira de subsistência e a segunda de orientação pedagógica no sentido da sustentabilidade pessoal. Também acho que essa tarefa deveria caber exclusivamente ao estado.
 Acho degradante ser a sociedade civil com a “sua caridadezinha” a encarregarem-se dessa tarefa. Ver as várias igrejas e seitas religiosas atraírem pessoas para o seu lado em troca duns pacotes de esparguete ou de umas roupitas.
 Uma pessoa pode ser pobre durante toda a vida, pode até gostar de o ser, outros porém, podem ser pobres durante um período mau das suas vidas e depois dar a volta por cima e deixarem de o ser.

Agora difícil! Difícil mesmo de erradicar de Portugal, é aquela pobreza que é tão comum neste país e que nada tem a ver com falta de dinheiro: a pobreza de espírito…

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