Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Depois de
dias e dias a chover : um verdadeiro desafio à paciência dos citadinos, Surge-nos agora o reverso: paisagens maravilhosamente
verdejantes! O Ribatejo mostra-se em toda a sua pujança!