-Há dias encontrei um amigo
que já não via há muito tempo, vinha pensativo quando o abordei. Quis desabafar
e encontrou o interlocutor ideal para o escutar. Começando a sua narração deste
jeito:
A minha amiguinha, aquela que
me aparecia em todo o lado, aquela que dizia que estava apaixonada por mim, meteu
a pata na poça; desmascarou-se. Claro que eu nunca acreditei nela, uma mulher
com metade da minha idade não se apaixona por mim! Sempre soube que ela só
queria encosto para me sacar dinheiro. Mas, entrei no jogo e deixei que ela
pensasse que eu estava apaixonado por ela! Sempre deu para passar bons
momentos. Pensou com a sua linda cabecinha, que eu ia ceder a chantagens de
meia tijela! Claro que levou logo uns patins! Até me deu vontade de rir. Mas
para minha surpresa, voltou de rabinho estre as pernas, dizendo-me que tudo não
passou de um mal-entendido e que não pode viver sem mim etc. Fisicamente ela é
linda e boa até dizer chega!
Estou com vontade de entrar no jogo novamente, mas se o fizer, tenho que estar bem atento à raposinha.
- Pobre amigo, a luxuria
obriga-o a andar por caminhos escorregadios... Deus queira que não caia!
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