Moinho
de Maré de Corroios
Moinho de Maré do Seixal
A baía do Seixal tem sido um pólo de atracção desde há
milhares de anos para os vários povos que por aqui passaram. Uma das provas que
mais se salienta dessas passagens é a existência de vestígios da estadia dos
Romanos nesta região, assim como nas outras regiões em volta. Uns desses vestígios são as Olarias
Romanas de Corroios e da Quinta de S. João, em Arrentela.
Durante a época dos
descobrimentos, a região do Seixal já era devidamente referenciada devido à sua
excelente localização geográfica. Instalaram-se nesse período na região,
grandes estaleiros navais que construíam todo o tipo de navios.
Foi também nessa época que se começaram a usar os moinhos
de maré, iniciando-se a construção do
primeiro moinho de maré em 1403: o Moinho de Maré de Corroios, fazendo-se desse
modo o aproveitamento das enchentes e vazantes das marés para fazer funcionar
os moinhos. Existem dezenas deles espalhados por todo o estuário do Tejo, quase
todos estão em ruínas com a excepção dos que foram adquiridos ou apoiados pelas
várias Câmaras que circundam o estuário do rio Tejo, como é o exemplo do moinho de Corroios, o mais antigo de todos, construído
há 611 anos e está em perfeito estado de conservação e a funcionar! Uma das
poucas coisas boas que a Câmara Municipal do Seixal fez de jeito e em boa Hora!
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