Pôr do Sol no Alentejo

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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Intromissões



Francisco e Daniel eram amigos de infância. Fizeram a instrução primária e secundária juntos e foram ambos trabalhar para a mesma empresa. Eram mais que amigos, eram como irmãos.
Casaram ambos bastante novos com vinte e poucos anos, mas tiveram destinos diferentes.
Francisco não tem filhos e tem uma vida estável. Recebeu uma indemnização da empresa e montou um café, que era o sonho da sua esposa. Mas, como andavam sempre a discutir, resolveu abriu outro café para si, noutra localidade.
Daniel teve uma vida mais atribulada! Do seu casamento nasceram dois filhos e manteve-se na empresa até ela fechar definitivamente. No mesmo período em que Daniel estava a ficar desempregado, também o seu casamento se estava a dissolver, acabando ele e a sua mulher por se divorciarem. Dividiram os bens ficando ele com a casa e a ex-mulher com outros valores que tinham.
Daniel era preparador de trabalho e recebeu um convite para ir trabalhar para Angola e foi-se despedir do seu amigo Francisco. Eles todos os dias se encontravam lá no café, podia dizer-se que o café do Francisco era a segunda casa de Daniel.
Três anos depois de ter partido para Angola, no mês de Junho, Daniel veio passar férias a Portugal e foi de imediato ao café do seu amigo. Surpresa das surpresas Daniel não vinha só, trazia consigo uma linda mulata, um assombro de mulher! Francisco ficou boquiaberto, um mulherão! Chama-se Zuleica e tinha 30 anos, metade da idade dele. Tinham casado há um ano e agora ela ia cá ficar porque a mãe dela chegaria dentro de 1 mês para ser submetida a uma intervenção cirúrgica num hospital de Lisboa, depois ficaria aqui até ficar boa. Daniel voltaria sozinho para Angola assim que a sua sogra chegasse e regressaria no mês de Dezembro, para as vir buscar.
Mais de um mês esteve Francisco sem ver os seus amigos Daniel e Zuleica, mas um dia ela aparece-lhe lá sozinha no café. Daniel teve que partir à pressa: em Angola precisavam dele com urgência. A mãe só viria daí a uns dias e como não conhecia ninguém foi para o café de Francisco. Era bastante conversadora e nada tímida. Perguntou logo a Francisco se ele não lhe pagava o almoço. Francisco disse-lhe que sim, mas isso embaraçou-o um pouco. Tinha que deixar o café entregue ao empregado e arranjar uma desculpa para se ausentar.
 Foram almoçar ao Fórum de Almada. O almoço correu lindamente, mas a meio tocou o telemóvel: era Daniel. Zuleica fez o sinal de silêncio para Francisco e mentiu a Daniel, dizendo-lhe que tinha almoçado em casa e que agora estava a tomar café no café que havia em frente da casa deles. Quando terminou, disse que Daniel era muito ciumento e se soubesse que os dois estavam a almoçar juntos, ficaria doido.
Quando terminaram de almoçar foram dar uma volta pelas lojas que tanto fascinavam Zuleica. Entraram numa loja muito grande e ela dirigiu-se à secção de lingerie, disse-lhe que adorava lingerie e só usava cuequinha de fio dental. Perguntou a Francisco qual era a cor que ele mais gostava, ele atordoado, respondeu-lhe que era o vermelho, ela também adorava o vermelho e se tivesse dinheiro comprava aquele conjunto. Ele ofereceu-se logo para lhe pagar o conjunto de lingerie e ela aceitou de imediato. Era necessário experimentar o sutiã na cabine de provas. Quando se dirigia para lá, virou-se para traz, para ele e perguntou-lhe se ele não queria vir.
O coração de Francisco acelerou-se e...
foi atrás dela. Ela parou um pouco como a certificar-se que não estava ninguém a observa-los e entraram os dois para o gabinete de provas. Ela tirou a blusa depois o sutiã que trazia: nunca Francisco vira na sua vida umas maminhas tão maravilhosas: não eram muito grandes mas tinham os mamilos rosadinhos, Francisco tinha uma vontade incrível de lhes tocar, de os beijar mas, a sua timidez não lhe permitia tal ousadia! Ela vestiu o novo sutiã e ficava-lhe lindamente! Então, ela perguntou-lhe se ele queria sentir a macieza da seda. Quando lhe tocou Francisco perdeu a timidez e acariciou-lhe delicadamente os seios, primeiro por cima do sutiã e depois por baixo. Beijou-os, chupou-os e depois beijou-a na boca, no pescoço, no ventre e na vulva. Murmurou-lhe para que ela baixasse as calças mas, nem precisou da sua autorização: ele próprio as puxou para baixo. Como ela era maravilhosa! Trazia uma cuequinha fio dental: beijou-lhe e mordiscou-lhe as nádegas, depois beijou-lhe docemente a vulva. A cuequinha foi ficando molhada com os fluidos vaginais, ele podia sentir o odor do sexo dela. Francisco propôs fazerem amor ali mesmo enquanto baixava as suas calças, mas, ela não quis, tinha medo, podiam ser descobertos! Em vez disso, baixou-se e começou acariciar o sexo de Francisco. Fez-lhe sexo oral!  Ele contorceu-se de prazer, fazendo os possíveis e os impossíveis para não fazer barulho. Nunca ninguém lhe tinha feito um oral tão intenso… Este foi o começo de uma  ardente ligação! Que continuou mesmo com a mãe de Zuleica cá. Só terminou quando Daniel as veio buscar no mês de Dezembro.

 Antes de partir Daniel foi dar um abraço ao seu velho amigo e agradecer o apoio que este dera à sua esposa! Francisco quase tremeu de remorsos, por ter traído Daniel. Mas, no fundo, no fundo mesmo, o que ele queria na realidade era que Daniel morresse…

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