Deus criou-me para criança, e
deixou-me sempre criança. Mas porque deixou que a Vida me batesse e me tirasse
os brinquedos e me deixasse só no recreio, amarrotando com as mãos tão fracas o
bibe azul sujo de lágrimas compridas? Se eu não poderia viver senão acarinhado,
por que deitaram fora o meu carinho? Ah, cada vez que vejo nas ruas uma criança
a chorar, uma criança exilada dos outros, dói-me mais que a tristeza da criança
o horror desprevenido do meu coração exausto…
Fernando Pessoa em: O Livro do Desassossego.
Hola, recién incursiono en el mundo bloguero y me encantaría invitarte a conocer mi sitio!
ResponderEliminarYo encantada de llegar al tuyo y con tu permiso me quedo para seguir tus publicaciones.
Muchos cariños Ƹ̴Ӂ̴Ʒ Ƹ̴Ӂ̴Ʒ Ƹ̴Ӂ̴Ʒ
http://bajolalupadegiglio.blogspot.com/
Olá Gigliola, Muito obrigado pela visita e pelo convite para visitar o seu blog, que já tive o prazer de visitar e tornar-se seu seguidor. Bj.
EliminarUma pessoa (ou um Pessoa) exila-se num outro lugar, como também pode exilar-se num outro tempo...
ResponderEliminarMas que surpresa tão boa a visita do meu querido amigo Ricardo, de quem eu já publiquei tantos poemas seus neste blogue. Muito obrigado querido poeta e amigo pela visita e pelas tuas sábias palavras. Um grande abraço.
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