Maldito espelho;
Que me mostras a realidade!
Que destróis as minhas fantasias;
Que expões, nua e crua a verdade!
Será que mostras mesmo o autêntico?
Não será a tua verdade aparente?
Não mostrarás apenas um rosto:
Patinado pelo tempo!
Endurecido pela vida!
Castigado pelo fado!
Não será tudo uma ilusão?
Para me enganares.
Iludes! Espelho…
Quem tu mostras, não sou eu!
Mostras o outono!
Mas, eu sinto, penso, sonho…
Como se fosse primavera…
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